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Operação Leite Conden$ado

O Ministério Público do Rio Grande do Sul ofereceu denúncia contra 11 pessoas investigadas pelas Operações Leite Compen$ado 11 e Queijo Compen$ado 4., por envolvimento na adulteração de substância alimentícia para posterior venda e integração de organização criminosa. As operações investigaram práticas nocivas à saúde humana pelos suspeitos, já que os produtos fabricados pelas empresas Laticínios Roesler Ltda. e Laticínios Campestre Ltda. (marcas Granja Roesler e Campestre) foram submetidos à análise laboratorial e tiveram resultados positivos para coliformes fecais e staphyloccocus (ambas bactérias gram positivas).

Além disso, foi detectada fraude a partir da adição de água e amido de milho no leite para aumentar o volume, bem como o acréscimo de água oxigenada e ácido sórbico (bactericida e fungicida, respectivamente) para aumentar a validade dos produtos (leite de cabra e queijo). A fraude foi constatada pelo Lanagro (laboratório do Mapa) em análises de quatro coletas de leite pasteurizado tipo C da marca Granja Roesler com data de fabricação em 09 de março deste ano e vencimento em 16 do mesmo mês. Todas tiveram o índice de crioscopia (ponto de congelamento) fora dos padrões, o que indica adição de água. Análises feitas na nata da mesma marca tiveram resultado positivo para a presença de amido de milho.

Os membros da família Roesler, os funcionários deles e o comerciante de queijos responderão pelo crime de adulteração de substância alimentícia para posterior venda e integração de organização criminosa. A denúncia assinada pelo Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco Segurança Alimentar Alcindo Luz Bastos da Silva Filho,