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Operação Calabar

A juíza da Auditoria da Justiça Militar do Rio de Janeiro, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, decidiu nesta segunda-feira que 32 acusados de receber propina do tráfico, que chegaria a R$ 1 milhão por mês, além de venda de armas para 41 comunidades de São Gonçalo, vizinha de Niterói, vão poder cumprir a prisão em casa. Entre os beneficiados estão 10 policiais militares envolvidos na Operação Calabar.

Os agentes foram presos em junho deste ano, acusados de receber mais de R$ 1 milhão em propina de traficantes de São Gonçalo. Segundo a juíza Ana Paula Monte Figueiredo, os agentes já haviam sido interrogados em juízo e, portanto, a medida contou com a ciência do Ministério Público. Os policiais que atuavam nos Grupos de Ações Táticas (GATs), Serviço Reservado (P-2), patrulhamento e nos Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs) só poderão sair de casa com anuência da magistrada, tendo a obrigação de cumprir a pena em residência por tempo integral.

Na operação, um grande aparato foi mobilizado para prender 96 PMs e 70 traficantes. Os PMs também respondem a processo na vara criminal de São Gonçalo.