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O novo corregedor do CNJ

O ministro do STJ, João Otávio Noronha tomou posse hoje (24) no cargo de corregedor nacional de justiça do CNJ em substituição a sua colega de tribunal, Nancy Andrigui. Segundo ele, o Judiciário “tem problemas disciplinares e de desvio de conduta, mas são questões pontuais”. E acrescentou: “Essa não é a imagem da magistratura brasileira. Não é execrando nem pré-julgando que nós vamos melhorar a nossa magistratura”.

Para o novo corregedor nacional, o CNJ e a própria Corregedoria não foram criados para funcionar como entidades policialescas. Seu foco será traçar diretrizes e metas para aprimorar o funcionamento das Corregedorias-Gerais de Justiça nos estados e fortalecer o seu papel. “A Corregedoria Nacional deve ser a corregedoria das corregedorias e o que eu farei é cobrar delas”, revela Noronha.

Além da atividade correcional, a Corregedoria Nacional de Justiça administra diversos outros temas que afetam diretamente a vida dos cidadãos. Um deles é o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), ferramenta que tem o objetivo primordial de aproximar crianças disponíveis para adoção dos seus futuros pais e mães, onde quer que estejam. “O Cadastro é um sistema que precisa de constante atenção e aprimoramento. Quero dialogar com juízes de Varas de Infância para saber o que ainda pode ser melhorado, pois são eles que alimentam e utilizam esse banco de dados”, afirma Noronha.