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Manipulação de provas

Única a votar para manter presos os noves militares envolvidos na morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, que estava em um carro alvo de 80 tiros e do catador de recicláveis Luciano Macedo, no Rio de Janeiro, a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM), apontou uma tentativa visível de manipulação de provas.

No julgamento, a ministra afirmou que no auto de prisão em flagrante os militares apresentaram fotos de veículos alvejados como se fossem os blindados que eles ocupavam no momento da morte do músico. Na sessão, por maioria de votos, o STM decidiu libertar nove dos 12 militares que participaram da ação em 7 de abril, em Guadalupe, na zona norte do Rio.

Os outros três militares do pelotão envolvido na fuzilaria – foram 257 tiros ao todo – já haviam sido soltos e respondem ao processo em liberdade.

Do total, 11 ministros votaram pela soltura dos militares. Maria Elizabeth votou pela manutenção da prisão e indicou a suposta manipulação de provas como mais um motivo hábil a indicar que a soltura dos pacientes possa perturbar e impedir a produção correta de provas .