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Juiza tira a toga e cai no samba

O primeiro CD –  “Meu Canto” – da juíza  Gláucia Foley, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, será lançado hoje (02), às 21 horas, no Clube do Choro, de Brasília. A obra, um CD de Samba, revela que apesar da toga há espaço para “cantar, entoar as dores humanas que, de alguma maneira, se expressam como matéria prima da justiça”, como afirma a própria magistrada. No evento será possível prestigiar e compartilhar com a artista esse momento especial.

O amor da juíza Glaúcia Foley pelo samba começou em Passa Quatro, em Minas Gerais, onde nasceu. Ainda menina, ela freqüentava as rodas de sambas da cidade, aprendendo e cantando. E nunca mais deixou de cantar. Já em Brasília, ela continuou ao lado do samba, em rodas que se formavam por todos os cantos da cidade.

Agora Gláucia Foley, ainda fiel ao samba, mudou de plataforma: das rodas para o CD, com o lançamento do primeiro disco, “Meu Canto”, emocionante tributo ao samba. O resultado é um lindo trabalho, onde a juíza revela que, apesar da seriedade exigida pela toga, há espaço para “cantar , entoar as dores humanas que, de alguma maneira, se expressam como matéria prima da justiça”.

A juíza Gláucia Falsarella Foley atua no Juizado Especial Criminal de Taguatinga e também é uma das Coordenadoras do Programa Justiça Comunitária do TJDFT. Reconhecido como prática inovadora capaz de contribuir para a modernização e a qualidade da prestação jurisdicional, o Programa do TJDFT ganhou o Prêmio Innovare, no ano de 2005, e desde então conta com a parceria do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Reforma do Judiciário, e já resultou na implantação de 37 núcleos de Justiça Comunitária por todo o país.