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Essa briga vai longe

O Senado entrou com uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça solicitando apuração para verificar se o juiz da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo, Paulo Bueno de Azevedo, cometeu alguma infração disciplinar ao determinar a busca e apreensão no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). O marido da parlamentar, o ex-ministro Paulo Bernardo, foi preso na última quinta-feira (23), durante a Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato.

Para o Senado, o juiz teria usurpado a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao autorizar a ação, uma vez que a senadora possui foto privilegiado e a ação somente poderia ter sido autorizada pela Suprema Corte. O senado alega, ainda, que é “impossível a separação dos bens de propriedade e posse” de cada um dos membros do, e que, desta maneira, a petista seria atingida de alguma forma pela operação.