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CNJ deve ser duro e com mão de ferro

O Senado Federal aprovou a indicação do ministro Francisco Falcão para o cargo de corregedor Nacional de Justiça, vaga hoje ocupada pela polêmica ministra Eliana Calmon. Foram 56 votos a favor e quatro contrários. Falcão ficará no cargo até 2014. Na sabatina realizada recentemente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Francisco Falcão afirmou que o CNJ deve ser duro contra desvios de conduta e ter “mão de ferro” na punição de magistrados.

O novo corregedor, natural de Recife, foi nomeado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 1999, tendo origem na Justiça Federal. De 2010 a 2011, foi corregedor-geral da Justiça Federal. De 1989 a 2004 foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), e de 1997 a 1999 presidiu o Tribunal. Tem especialização em direito tributário.

O Senado também aprovou ontem, por 54 votos a favor, três contrários e nenhuma abstenção, o nome da desembargadora Assusete Dumont Reis Magalhães, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A nova ministra, de Minas Gerais, será a sétima mulher a integrar a Corte. Na sabatina no Senado, ela sugeriu a adoção de força vinculante para as decisões do STJ nos recursos repetitivos, que, ao contrário do que acontece hoje, deveriam ser seguidos obrigatoriamente pelos tribunais de segunda instância.

Francisco Falcão ficará no CNJ até 2014 (Foto:STJ)