Direito Global
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Caso da médica

A família de Milena Gottardi entrou com um pedido na Justiça para que a guarda definitiva das filhas da médica assassinada fique com o irmão Douglas Gottardi Tonini. A informação é da defesa da família. As filhas têm dois e nove anos. O pedido, feito na semana passada, atende a um desejo da própria médica. Em carta registrada em cartório, meses antes de morrer, Milena disse que tinha medo do que poderia ocorrer com a família e que queria que as filhas ficassem sob a guarda do irmão, com a supervisão da mãe, caso algo acontecesse com ela.

No desabafo, Milena afirmou que assim ficaria em paz porque sabia que o irmão tinha plenas condições de seguir com a educação que ela dava às filhas, bem como fazer bom uso de recursos financeiros para as meninas. A médica relata no documento, um comportamento agressivo do ex-marido. Segundo a defesa, a análise desse pedido pode demorar. Milena estava separada há três meses e, desde então, morava com a mãe, de 71 anos, e as duas filhas.

A medica foi baleada no estacionamento do Hospital das Clinicas. O ex-marido de Milena, o policial Hilario Frasson, e o ex-sogro da médica, Esperidião Frasson, foram apontados pela Polícia como mandantes do crime. Além dos dois, o crime envolveu dois intermediários, um executor e um homem que deu apoio à ação. Todos estão presos.